BRASIL DEVE REGISTRAR A SEGUNDA 2ª MAIOR COLHEITA DE MILHO NA SAFRA 2018/2019

A colheita de milho deve ultrapassar 95 milhões de toneladas devido às chuvas que ocorreram nos últimos meses nas regiões produtoras da segunda safra do grão, principalmente no Centro-Oeste. É o que aponta o 8º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019, divulgado nesta quinta-feira (9), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O bom resultado do milho impulsionou a produção de grãos no Brasil, que pode chegar a 236,7 milhões de toneladas, apenas 900 mil toneladas abaixo do recorde de safra registrado em 2016/2017. Já a área plantada está estimada em 62,82 mil hectares, com acréscimo de 1,1 milhão de hectares se comparado com o período anterior.

“Além do clima favorável, em todo o ciclo da cultura o produtor pôde também aproveitar integralmente a janela ideal de cultivo, uma vez que houve antecipação da colheita da soja”, explica o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Guilherme Bastos. “Com o desempenho, a tendência é que os estoques de passagem subam, o que deve pressionar os preços do produto no mercado podendo inclusive ficar abaixo do valor mínimo determinado pelo governo a partir da entrada da segunda safra no mercado”.

De acordo com o levantamento, a soja mantém-se ainda como a principal escolha dos produtores, com uma colheita prevista em 114,3 milhões de toneladas. “O algodão também tem se mostrado uma boa opção para os agricultores. Com o consumo mundial maior que a oferta, a área da cultura deve crescer em 35,4%, registrando uma produção de 2,7 milhões de toneladas de pluma”, informa Bastos. “Vale lembrar que, nos últimos 10 meses, a exportação da cultura pelo país atingiu o nível recorde de 998 mil toneladas embarcadas”.

Culturas de Inverno – O plantio desses produtos deve se intensificar a partir de maio com encerramento em junho. O trigo, principal grão cultivado, registrará área de aproximadamente 2 milhões de hectares, o que representa uma redução de 68 mil hectares em relação à safra anterior. Essa redução é reflexo dos resultados obtidos no ciclo passado, quando o cereal colhido não apresentou qualidade satisfatória, desestimulando os produtores no plantio da cultura. – Fonte Agrolink

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